A idolatria é usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, valores e idéias em oposição à adoração a um Deus monoteísta, ou seja, é a crença na existência de apenas um só Deus.
Deus proíbe a idolatria em êxodo:
"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra."(Ex 20:4)
Os mandamentos proíbem que adoremos ídolos ou imagens.
É fácil encontrar na bíblia outros textos que se referem à idolatria.
Não vos volteis para os ídolos, nem façais para vós deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus.Levítico 19:4
A idolatria, sem dúvida alguma, é um dos piores pecados que o homem pode cometer. É uma rejeição do Deus que nos criou e que merece todo louvor e respeito.
Até mesmo imagens representando o Deus verdadeiro foram proibidas pelo Senhor (Deut. 4:15-19).
Por causa desses estatutos, os judeus nunca fizeram imagens representando a Deus, os profetas, nem outras imagens com conotações religiosas – nem esculturas nem pinturas ou desenhos.
A serpente de bronze que Moisés levantou no deserto não foi feita para ser cultuada. Quando, mais tarde, tornou-se uma relíquia sagrada e começou a ser venerada pelo povo, que passou a lhe oferecer incenso, o Rei Ezequias (II Reis 18.4) “quebrou em pedaços o bronze da serpente que Moisés fizera; pois até aquelas dias os filhos de Israel queimavam incenso para ela e a chamavam Nehushtan”. É por essa razão que o Senhor não se agrada de objetos religiosos que, no início, em si mesmos não são ídolos, mas depois se tornam objetos de idolatria.
A Idolatria penetra na Igreja.
Quando o Papa Gregório, o Grande (590-604 AD), aprovou o uso de imagens nas igrejas, insistiu que elas não deveriam ser cultuadas, admitindo o uso de imagens apenas como meio de instrução. As imagens seriam os livros dos analfabetos. As imagens se tornaram, contudo, o centro de atenção e de culto, mais do que as próprias pessoas (Deus Pai, Jesus, Maria, os santos) que elas supostamente representavam.
Obs.: Até hoje as autoridades da Igreja se referem a uma imagem como à própria pessoa que elas representam razão pela qual se inclinam diante da imagem como o fariam diante das próprias pessoas representadas e a elas dirigem suas rezas.
A igreja e a Reforma religiosa.
Na época da Reforma do século XVI, os protestantes condenaram o culto de imagens, por contrariarem a vontade de Deus expressa no segundo dos Dez Mandamentos e por darem margem a abusos no seu uso, como é o caso da veneração ou culto. As imagens foram excluídas de todos os lugares de culto nas igrejas protestantes.
A Obra do Espírito Santo não pode, portanto, ser plenamente estabelecida em uma Igreja onde há ídolos. Se uma igreja se livra das imagens, o Senhor se agrada dessa igreja, havendo, assim, plena liberdade para a operação do Espírito Santo (II Cor. 6:16, 17). A presença de ídolos em um ambiente impede, igualmente, a igreja de receber dons espirituais e revelações do Senhor.
Nesta última hora em que o Senhor está batizando com o seu Espírito Santo seus servos em toda a parte da terra, o Inimigo tenta destruir a Igreja fomentando a tolerância da idolatria e certas práticas que são mais facilmente introduzidos em ambientes onde os ídolos são tolerados: experiências místicas (não sancionadas pelas Escrituras), louvor voltado para agradar o homem e exaltação de líderes eclesiásticos.
"Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem, têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Semelhantes a eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles." (Salmos 135:15-18)
Portanto, meus amados, fugi da idolatria.1 Coríntios 10:14