A minissérie A História de Ester (Record), que terminou na noite da última quarta (31), contou a trajetória da Rainha Ester, que salvou o povo judeu da morte. Com uma audiência de 12 pontos na média de todos os episódios, garantiu o segundo lugar na audiência.
O R7 conversou com o pesquisador de teledramaturgia da USP (Universidade de São Paulo) Claudino Mayer, que fez uma breve avaliação de como a emissora se saiu nessa produção.
Para o pesquisador, a minissérie teve um bom resultado na audiência por causa do ritmo em que a história é contada. Ele diz também que a trama conseguiu prendeu os telespectadores porque era boa e foi bem contada.
- A série foi bastante interessante, com um ritmo acelerado que deixava um gancho em cada capitulo e prendia o público.
Mayer também ressaltou que o clima de tensão das cenas aguçava a curiosidade do público, que esperava o desfecho do capítulo seguinte. Isso, segundo ele, é o formato que melhor funciona, “o bom e velho folhetim”.
Outro ponto que acaba chamando atenção na produção é se a história foi fiel ao que está escrito na Bíblia, mas o pesquisador comenta que isso é o menos importante. Geralmente, o autor não se preocupa em fazer um retrato de uma história, mesmo que tenha sido real. A ideia é montar uma história baseando-se no que já existe. – Não importa se foi fiel à Bíblia. A história precisa se adaptar ao veículo em que será transmitida. O autor tem plena liberdade para isso.
Mesmo assim, ele afirma que o resultado final da produção é positivo e destaca a atuação do ator Ewerton de Castro, que interpretou o judeu Mordecai, primo de Ester.
- O grande destaque foi o Ewerton de Castro. Na minha opinião, ele vestiu mesmo o personagem bíblico e deu ritmo à história.
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