Por enquanto, o site aceita apenas inscrições, e começa a funcionar efetivamente em dezembro. O site vai cobrar taxas distintas aos usuários, a fim de garantir sua privacidade.
“Em nosso site, os casados podem declarar sua situação e buscar sensações mais além de seu parceiro”, explicou Teddy Truchot, 27, diretor da empresa, ao jornal “Le Parisien”.
“Não incentivamos a infidelidade, respondemos a uma necessidade. De fato, nos sites de contatos entre solteiros, um de cada três é uma pessoa casada que não o declara”.
Para Truchot, a infidelidade já se banalizou –e nem sempre leva ao divórcio.
O “Le Parisien” diz também que já há 2 mil pré-inscritos na França e é o primeiro direcionado para casados.
Inicialmente, os países nos quais o site vai funcionar são Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
“Mercado” diferenciado
No entanto, pesquisa publicada em 2007 em livro da ex-jornalista do “Wall Street Journal” Pamela Druckerman aponta que a infidelidade é maior nos países pobres.
De acordo com a autora, homens casados na República do Togo, na África, são os campeões da infidelidade, com índice de adultério de 37%. Já na Suíça, a pesquisa apontou que apenas 3% dos homens teriam sido infiéis às esposas nos 12 meses anteriores.
No Brasil, segundo o livro, 12% da população seria infiel ao parceiro, ajudando os latinos a manter, segundo a escritora, sua reputação amorosa.